21/02/2025 às 16h25
Vitoria Inacia
Macapa / AP
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) deflagrou a Operação “Columba”, culminando na prisão de um advogado sob a grave acusação de atuar como intermediário — vulgarmente denominado "pombo-correio" — de uma facção criminosa que opera no estado. A investigação teve início após a análise minuciosa de materiais apreendidos em março de 2024, os quais trouxeram à tona indícios contundentes da participação do profissional nos esquemas ilícitos da organização.
Segundo as autoridades, o advogado teria desempenhado um papel estratégico ao facilitar a comunicação entre os líderes da facção, permitindo que estes continuassem a comandar as operações criminosas mesmo de dentro do sistema prisional. Ademais, há fortes indícios de seu envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, sendo responsável pela movimentação de somas vultosas que ultrapassam R$ 3 milhões, em nome dos membros da organização criminosa.
A complexa operação contou com o apoio imprescindível da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), do Grupo Tático Aéreo (GTA) e do Canil da Polícia Civil do Amapá. Além da prisão do advogado, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em residências localizadas nos bairros Congós e Jardim Felicidade, em Macapá.
O advogado detido responderá por crimes de organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, podendo ser condenado a até 28 anos de reclusão, além do pagamento de multa prevista em lei.
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