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Brasil

15/10/2025 às 13h57

Vitoria Inacia

Macapa / AP

Polícia Civil apreende terceiro adolescente envolvido na morte de motorista de aplicativo em Santana.
Jovem de 17 anos, apontado como matador de facção, confessou dois homicídios em menos de uma semana; crime estaria ligado à guerra entre facções criminosas.
Polícia Civil apreende terceiro adolescente envolvido na morte de motorista de aplicativo em Santana.

 


A Polícia Civil do Amapá apreendeu na terça-feira (14) o terceiro adolescente suspeito de participação no assassinato do motorista de aplicativo Carlos Eduardo da Silva Miranda, morto a tiros na noite de 8 de outubro, enquanto deixava três passageiros na Área Portuária de Santana.


O adolescente, de 17 anos, foi localizado na casa da namorada, no bairro Fé em Deus, região periférica de Santana, a cerca de 17 km de Macapá. A ação foi conduzida por agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Santana (1ª DPS). Antes dessa apreensão, a equipe já havia detido outros dois menores envolvidos: um garoto de 15 anos, apontado como executor, e uma jovem de 17, identificada como autora da emboscada que levou à morte do motorista.


De acordo com a investigação, o crime teria relação direta com a disputa entre facções criminosas. Os três adolescentes estavam no carro da vítima e efetuaram diversos disparos, atingindo principalmente a cabeça e o peito de Carlos Eduardo.


O delegado Bruno Braz informou que o jovem de 17 anos é considerado um matador de facção e confessou também ter cometido outro homicídio um dia antes de ser apreendido. A segunda vítima, identificada como Carlos Íthalo, foi executada na madrugada da última segunda-feira (13), na Ilha de Santana.“Esse adolescente, de 17 anos, confessou a participação na morte motorista de aplicativo e também admitiu ter matado um homem na Ilha de Santana. Ele é faccionado e atua como matador da organização, recebendo ordens para executar rivais”, explicou o delegado.


Ainda segundo Braz, o adolescente também admitiu envolvimento com o tráfico de drogas. Tanto ele quanto os outros dois suspeitos já haviam cumprido medidas socioeducativas de internação no ano passado por outros atos infracionais. Mesmo após a liberação, voltaram a atuar no crime sob comando direto da facção.


O caso segue sob investigação, e a Polícia Civil busca identificar o mandante da execução e possíveis novos envolvidos.


 

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