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16/04/2025 às 08h02

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Macapa / AP

A Dor que Não Cessa: Família Luta para Trazer Corpo de Jovem Amapaense Assassinada na Bolívia
Duas semanas após o brutal feminicídio de Jenife Silva, translado do corpo ainda enfrenta entraves financeiros e burocráticos. Família faz apelo comovente por solidariedade
A Dor que Não Cessa: Família Luta para Trazer Corpo de Jovem Amapaense Assassinada na Bolívia

 


Duas semanas já se passaram desde o trágico e violento assassinato da estudante de medicina Jenife Silva, natural de Santana, Amapá, ocorrido em 3 de abril, em um apartamento localizado na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Desde então, a família da jovem vive uma jornada marcada pela dor e por uma luta exaustiva para conseguir trazer o corpo de Jenife de volta ao Brasil, para que ela possa finalmente descansar em sua terra natal.


Em meio ao luto devastador, a irmã mais nova da vítima, Jessi Silva, tem sido a voz que clama por justiça e solidariedade. Através de um vídeo comovente divulgado nas redes sociais, Jessi agradeceu pelas manifestações de apoio e pelas doações financeiras já recebidas, mas ressaltou com tristeza que o valor arrecadado ainda é insuficiente para cobrir os custos totais do translado do corpo.


> “Ao chegarmos aqui na Bolívia, fomos surpreendidos por gastos inesperados com honorários advocatícios e uma série de trâmites burocráticos relacionados ao processo”, relatou Jessijeny , visivelmente abalada.


Ela destacou ainda a importante colaboração de três representantes políticos, que contribuíram com passagens aéreas e parte do traslado até São Paulo. No entanto, explicou que, devido à natureza criminosa do falecimento, a alternativa da cremação — inicialmente planejada — foi descartada, o que elevou significativamente os custos do transporte funerário internacional.


Apesar de alguns avanços, o translado do corpo entre a Bolívia e São Paulo ainda não foi finalizado, e os custos adicionais para levá-lo de São Paulo até Macapá e, em seguida, a Santana, permanecem incertos. A estimativa atual aponta um déficit de R$ 18 mil reais, valor imprescindível para dar continuidade à operação de repatriação do corpo de Jenife.


Com a voz embargada e o semblante tomado pela dor, Jessijeny fez um novo apelo público:


> “Venho mais uma vez, de coração aberto, pedir ajuda a quem puder contribuir. Precisamos muito do apoio de todos vocês para conseguir levar minha irmã de volta ao nosso estado.”


A família, profundamente grata por cada gesto de solidariedade recebido até o momento, reforça o pedido para que a campanha seja amplamente divulgada, a fim de que mais pessoas possam somar forças nesse momento de extrema necessidade e sofrimento.


Para quem deseja contribuir financeiramente com essa causa humanitária, seguem os dados:


Nome: Jessijeny Almeida da Silva


Chave Pix (CPF): 029.146.662-17


Banco: Nubank


Neste momento de tristeza profunda, cada contribuição representa um passo a mais para que Jenife possa retornar ao seu lar e receber o adeus digno que merece. A luta da família continua — movida pelo amor e pela urgência de dar um fim digno a uma história interrompida de forma tão cruel.


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