16/05/2025 às 07h44
Vitoria Inacia
Macapa / AP
Uma lancha de alto padrão, avaliada em mais de R$ 400 mil, juntamente com dois motores de popa, foi recuperada pela Polícia Civil do Amapá após ter sido comercializada de forma fraudulenta. O caso, ocorrido há cerca de duas semanas, veio a público nesta quarta-feira (14).
A embarcação estava sob os cuidados de uma oficina náutica localizada nas imediações do município de Santana. Seu verdadeiro proprietário é um empresário residente em Belém (PA), que também mantém uma propriedade rural no Amapá.
Conforme informações da 10ª Delegacia de Polícia Civil, o empresário havia firmado um acordo com o responsável pela oficina: o mecânico deveria construir uma nova lancha e, somente após sua entrega, ambos discutiriam a venda da antiga. No entanto, o mecânico não apenas descumpriu o combinado como também vendeu os bens sem o consentimento do dono.
Segundo explicou a delegada Luiza Maia, a lancha foi adquirida por uma organização não governamental (ONG) sediada em Gurupá, enquanto os motores foram comercializados com um empresário de Afuá.
“O proprietário solicitou a construção de uma nova embarcação, e apenas após essa entrega a lancha antiga poderia ser negociada. Contudo, o mecânico fingia que estava construindo e nunca entregava a nova lancha. Mesmo assim, ele alienou os bens sem qualquer autorização do verdadeiro dono”, declarou a delegada.
A embarcação, embora tenha sido vendida com diversas modificações, foi periciada e identificada como pertencente à vítima. Durante a investigação, o mecânico ainda tentou enganar os policiais afirmando que os motores haviam afundado.
As autoridades conseguiram localizar os bens após constatar que a lancha estava realizando viagens regulares com destino ao Porto de Santana e à região da Fazendinha. Os motores foram encontrados instalados em uma segunda embarcação que operava na mesma rota.
“A lancha foi transferida para uma associação de Gurupá e os motores para um empresário de Afuá. Nossa equipe de inteligência detectou que ambas as embarcações estavam operando linhas para os portos de Santana e Fazendinha. Foi assim que conseguimos interceptá-las”, detalhou Maia.
O responsável pela oficina será indiciado por estelionato. Já os compradores responderão por receptação qualificada.
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