30/06/2025 às 07h49
Vitoria Inacia
Macapa / AP
Em junho de 2025, a Polícia Civil de São Paulo, através do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), capturou um adolescente de 17 anos supostamente envolvido na invasão e furto de pelo menos 40 condomínios de alto padrão na capital — número que pode chegar a 60, englobando crimes também em outros estados, como o Paraná . Estima-se que os prejuízos ultrapassem R$ 30 milhões em itens subtraídos.
Como ele agia
• O jovem usava roupas de marca, fones de ouvido e mantinha uma postura tranquila, o que o permitia se passar facilmente por morador ou visitante .
• Câmeras de segurança mostram que ele abordava os portões com confiança, aproveitando momentos de distração de porteiros para entrar nos condomínios sem chamar atenção .
• Em alguns casos, usava disfarces elaborados: perucas, acessórios religiosos como quipá, para reforçar a identidade falsa.
A operação
A prisão ocorreu no dia 17 de junho na Mooca, Zona Leste de São Paulo, durante o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. Na casa do suspeito foram apreendidos uma pistola calibre .45, diversas roupas e acessórios de luxo, bolsas, um Jeep Renegade e uma motocicleta — todos possivelmente produto dos crimes . O adolescente afirmou ter praticado cerca de 40 invasões, mas a polícia acredita que ele pode ter participado de até 60 ações .
Especialistas em segurança e moradores de áreas nobres relataram que o crime estava em alta em bairros como Moema, Itaim Bibi, Pinheiros, Jardins, Perdizes, Vila Mariana e Brooklin .
O perfil do autor
Apelidado nas redes como “Playboyzinho do Crime”, o adolescente pareceu liderar a quadrilha — apesar da idade — e já havia um histórico de apreensões na Fundação Casa por crimes semelhantes . Aproveitou-se do fato de que completaria 18 anos ainda em 2025 para continuar agressivo nos delitos antes da maioridade ().
O impacto
O montante estimado dos furtos ultrapassa R$ 30 milhões em bens de alto valor (relógios, bolsas, roupas, equipamentos eletrônicos), o que revela a especialização e ambição do grupo (). A escalada de crimes motivou moradores a reforçarem a segurança privada, com relatos de condomínios desembolsando até R$ 30 mil por mês com vigilância.
Conclusão
O caso destaca a sofisticação crescente em crimes de invasão em condomínios de luxo — onde a ostentação e os disfarces ajudam a enganar equipes de segurança. A ação policial interrompeu a atuação de um grupo que já causou prejuízos bilionários em bens. Agora, o adolescente está sob custódia na Fundação Casa, podendo cumprir até 21 anos de internação por reincidência. A polícia segue investigando conexões da quadrilha e reforçando a segurança em regiões afetadas.
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