A família da brasileira Jenife Silva, brutalmente assassinada na Bolívia em abril deste ano, revelou nesta quarta-feira (16) detalhes perturbadores que vieram à tona durante o curso das investigações. Segundo os familiares, provas contundentes foram encontradas no celular do adolescente de 16 anos, que foi formalmente indiciado pelo crime no mês de junho.

De acordo com as informações divulgadas, o aparelho continha imagens e vídeos da vítima já sem vida, capturados pelo próprio autor do crime. As evidências visuais são descritas como chocantes e revelam não apenas o momento do assassinato, mas também a frieza com que ele foi tratado.

A prima da vítima, Cirlene Fernandes, expressou a indignação e dor da família ao comentar o conteúdo. "Quem é a pessoa que vê alguém morrendo e filma? que tira foto com alguém morta? [.] tem vídeos e tem fotos que ele mesmo fez durante o crime, durante ele estar com ela. Então essas provas, elas mostram que ele fez ou premeditado ou porque ele é um psicopata", disse.As audiências preliminares do caso tiveram início nesta mesma quarta-feira (16) na Bolívia, e prometem ser decisivas para a condução do processo judicial. A família brasileira clama por justiça diante da crueldade revelada pelas investigações.