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08/03/2025 às 17h05

Vitoria Inacia

Macapa / AP

Golpe Virtual Desmascarado: Ação Integrada das Forças de Segurança Culmina na Prisão de Dois Indiciados
Fraudadores se passavam por doceria renomada e lesaram dezenas de vítimas em rede social
Golpe Virtual Desmascarado: Ação Integrada das Forças de Segurança Culmina na Prisão de Dois Indiciados

Em uma operação coordenada entre a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Fraude Eletrônica (DRFE) e da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Laranjal do Jari (DEAMLJ), com o apoio da Polícia Penal, foi desencadeada, nesta sexta-feira (7), a “Operação Decipula”. A ação resultou na prisão de uma mulher de 18 anos na cidade de Laranjal do Jari e no cumprimento de mandado de prisão contra um interno do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), de 30 anos.


Conforme informações do delegado Anderson Silwan, titular da DRFE, ambos são investigados pela prática de fraude eletrônica. O caso teve início após denúncias de vítimas que relataram terem sido alvo de um esquema de estelionato via Facebook.


As investigações revelaram que os criminosos atraíam consumidores por meio de anúncios falsos, nos quais se passavam por funcionários de uma renomada doceria de Macapá. As ofertas fraudulentas envolviam cestas de café da manhã, flores e doces vendidos por valores abaixo do mercado. Para conferir maior credibilidade ao golpe, os estelionatários criavam páginas falsas na rede social e utilizavam chaves PIX do tipo e-mail, estrategicamente semelhantes ao nome do estabelecimento comercial verdadeiro.


A farsa foi descoberta quando dezenas de vítimas compareceram pessoalmente às lojas físicas da doceria para cobrar suas encomendas, apenas para se depararem com a realidade de que haviam sido enganadas. Segundo a administração do estabelecimento, pelo menos 80 pessoas caíram no golpe antes da ação policial.


Durante as investigações, foram reunidos indícios que apontam a mulher presa como responsável pelo recebimento dos valores transferidos pelas vítimas, enquanto o interno do IAPEN desempenhava o papel de contato direto com os compradores enganados. Além das duas prisões efetuadas, outras três pessoas foram formalmente indiciadas por participação na trama criminosa.


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