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Polícia

08/05/2025 às 07h49

Vitoria Inacia

Macapa / AP

Nora é presa novamente por arquitetar assassinato do sogro após descoberta de traição.
Edilene Trindade, condenada por homicídio qualificado ocorrido em 2014, foi capturada pela Polícia Civil do Amapá e será recolhida ao regime fechado para cumprimento de pena superior a 8 anos.
Nora é presa novamente por arquitetar assassinato do sogro após descoberta de traição.

Edilene da Silva Trindade, 45 anos, voltou a ser detida pela Polícia Civil do Amapá nesta quarta-feira (7), em cumprimento a mandado de prisão decorrente de condenação pelo assassinato do sogro, ocorrido em janeiro de 2014, na capital Macapá. À época, o crime foi motivado pela descoberta de um relacionamento extraconjugal entre a acusada e Josinei Ferreira Miranda — este, sentenciado a 21 anos de reclusão em 2015, e que veio a óbito enquanto cumpria pena.


A prisão da condenada foi efetivada no município de Santana. Conforme as investigações conduzidas à época, o aposentado Mário Ivo Sampaio, então com 82 anos, teria descoberto a traição da nora e passou a confrontá-la. A pressão moral exercida pela vítima teria gerado incômodo em Edilene, que decidiu, junto ao amante, executar um plano para ceifar a vida do sogro.


“Apurou-se que a condenada mantinha relação com um dos filhos da vítima, e esta, ciente das infidelidades da nora, passou a repreendê-la. Incomodada, a acusada, em conluio com seu amante, tramou e executou o homicídio”, declarou o delegado Alan Moutinho Albrecht.


O homicídio ocorreu por volta das 5h30 da manhã do dia 27 de janeiro de 2014, no bairro Infraero 1, Zona Norte de Macapá. Mário Ivo foi surpreendido dentro de sua residência por Josinei, que, munido de uma faca, desferiu um golpe fatal no pescoço do idoso. Segundo a autoridade policial, a chave da casa foi fornecida pela própria Edilene, facilitando o acesso do autor ao local do crime.


“Após o bárbaro ato, o autor, com o auxílio de outro indivíduo, ocultou o corpo da vítima em uma área de difícil acesso, situada na estrada para Mazagão Velho”, detalhou o delegado.


Edilene chegou a ser presa ainda durante as investigações, mas obteve prisão domiciliar em 2022. Com a nova ordem de reclusão, ela foi conduzida ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde cumprirá pena de 8 anos e 1 mês em regime inicialmente fechado.

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