11/05/2025 às 13h27
Vitoria Inacia
Macapa / AP
O Governo do Amapá desencadeou uma operação de grande envergadura com o propósito de desarticular facções criminosas atuantes na capital e em municípios da região metropolitana. A ofensiva, conduzida sob a égide da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), culminou na prisão de 22 indivíduos ligados ao crime organizado e no bloqueio judicial de quantias superiores a R$ 130 mil, oriundas de atividades ilícitas.
A ação ocorreu de maneira simultânea em áreas estratégicas de Macapá, Santana e no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), revelando uma articulação meticulosa entre a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal. Além da repressão direta, o objetivo principal da operação foi o de sufocar financeiramente as estruturas logísticas do crime, neutralizando sua capacidade de reinvestimento em atividades delitivas.
Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Neto, essa iniciativa integra um conjunto de medidas robustas de enfrentamento à criminalidade, respaldadas por vultosos investimentos públicos. Apenas em 2024, mais de R$ 1 bilhão foi destinado ao fortalecimento estrutural das forças de segurança, incluindo a aquisição de 2,5 mil armas de alto calibre, viaturas modernas, embarcações e equipamentos de proteção individual — aparato indispensável para ampliar a eficiência e a proteção dos agentes públicos.
Os efeitos dessas ações já reverberam positivamente nos índices criminais. Dados oficiais revelam uma expressiva redução de 33% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em 11 dos 16 municípios amapaenses. Destaque para as cidades de Macapá, Santana e Mazagão, que apresentaram decréscimos de 31,54%, 41% e 40%, respectivamente.
Paralelamente, a Operação Protetor — braço estadual do Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas — vem promovendo duros golpes nas finanças e estruturas logísticas das facções. Entre janeiro e setembro de 2024, essa iniciativa resultou na prisão de 256 criminosos, apreensão de 43 armas de fogo e quase 280 quilos de entorpecentes, com perdas estimadas em R$ 6 milhões para os grupos delinquentes.
Ao intensificar o combate às facções com inteligência operacional, modernização bélica e sinergia institucional, o Governo do Amapá reafirma seu compromisso inabalável com a preservação da ordem pública e a garantia da paz social.
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