Um confronto armado ocorrido na noite da última segunda-feira (26), no município de Santana, culminou na morte de William Rodrigues Espírito Santo, de 18 anos, também conhecido no meio criminoso como "R7". O jovem, segundo as autoridades, era membro ativo de uma facção criminosa e possuía antecedentes por tráfico de entorpecentes. Ele foi alvejado após reagir a uma abordagem efetuada por agentes do Grupamento Tático Aéreo (GTA), no contexto de uma operação de prevenção a um possível embate entre facções rivais.

De acordo com o Capitão Bryan Fonseca, responsável pela guarnição do GTA, a incursão foi deflagrada com base em informações oriundas da inteligência policial, que indicavam o planejamento iminente de uma ação delituosa por parte de membros de uma organização criminosa, com o objetivo de eliminar adversários na região. "Fomos acionados para impedir um confronto entre facções. Ao chegarmos, o indivíduo tentou empreender fuga e reagiu à abordagem, efetuando um disparo contra nossa equipe. Revidamos a fim de neutralizar a agressão", relatou o oficial.

Durante a troca de tiros, William foi atingido e prontamente socorrido com o auxílio de equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apesar dos esforços, o jovem não resistiu aos ferimentos e evoluiu a óbito no local. A Polícia Científica foi acionada para realizar os procedimentos periciais, tendo sido apreendido um revólver calibre .38 com a numeração suprimida, contendo duas munições deflagradas e duas intactas.

As investigações preliminares revelam que William havia sido preso anteriormente, em 9 de dezembro de 2024, por tráfico de drogas, enquadrado no Artigo 33 da Lei de Drogas. Além disso, era alvo de monitoramento das forças de segurança por exibir armas de fogo, efetuar disparos e promover apologia à organização criminosa em vídeos veiculados nas redes sociais.

A arma apreendida foi encaminhada para análise pericial, e o caso permanece sob investigação. O Grupamento Tático Aéreo prossegue com o reforço do patrulhamento ostensivo nas regiões metropolitanas de Macapá, Santana e Mazagão. A corporação solicita a colaboração da população através de denúncias anônimas pelo número 190.